sexta-feira, 14 de março de 2008

Pés cobertos


Já fui intensamente dramático, hoje sou alegre. E a alegria nada tem de superficialidade. É um poder ensinado pelo artísta Gastão que propõe transformação. A simplicidade de fazer desses grandes mergulhos momentos ridículos de totais importância, bobagens intenças e verdadeiras, brilho nos olhos de um chorar bom, cantos de dores belas, partidas e perdas poéticas coloridas, perdões. O não se levar tão a sério num exercício de humildade. E rir muito para elevar esse valor do simples, do ridículo, do instante, do humano. E aí sim entender a música do Chaplin, o cheiro de sopa quente, as cores aconchegantes familiares, os pés cobertos, a família em roda tocando, a falta de medo das crianças e um filme maravilhosamente ridículo como o Trem da Vida, O Garoto ou Pequena Miss Sunschine ...

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