segunda-feira, 10 de março de 2008

De-vir

Jogar-se no vazio...Frio na barriga antes de entrar em cena, inexorável condição de vida de artista. E é, de súbito, um estar no meio da festa de si. Bêbada do “eu”, beba do “eu”, doeu...Tonta em fatos, me faltam retratos. Nada espero, a vida toda está ali, imersa, no vazio da presença. Lançar-se, abandonar-se. Achar-se perdida em longínquas vivências...E encontrar o de-vir, fluxo de vida pessoal e intransferível. Entregar-se, perder o “si” dentro de si. Conduzir-se, aproveitar cada pequeno instante de pulso de vida. Que pulsa, pulsa, pulsa...Como andar numa corda-bamba, é muito tênue a linha que divide o sucesso e o fracasso. Labirinto, ruas sem saída, beco desconhecido.

Um comentário:

Danilo Dal Farra disse...

Flôr, eu vou parar de escrever e deixar só você...